Você tem um senso profundo de idealismo derivado de seu forte senso pessoal de moralidade, e de sua concepção do mundo como sendo um lugar ético e honrável. De fato, para entendê-lo, devemos compreender o seu idealismo como quase sem limites e altruístico, inspirando-o a fazer sacrifícios extraordinários por alguém ou por algo em que você acredita. Pessoas como você são os shamãs, os curandeiros ou os feiticeiros da tribo, os príncipes ou princesas dos contos de fadas, o verdadeiro cavaleiro ou defensor da fé, como Dom Quixote ou Joana D’Arc. Isolado por sua reclusão e por sua raridade, o seu idealismo o deixa se sentindo ainda mais isolado do resto da humanidade.
Pode ser que você procure união dentro de si mesmo, e entre você mesmo e as outras pessoas, por conta do sentimento de alienação proveniente de um passado potencialmente infeliz. Pessoas como você frequentemente têm uma infância cheia de fantasia, o que, infelizmente, é algo desencorajado ou até mesmo punido por muitos pais. Caso tenha tido pais que esperavam que você fosse sociável e habilidoso de maneiras concretas, você pode ter passado a se enxergar como um patinho feio. Outras pessoas podem não se importar se as expectativas dos pais não se encaixam com elas, mas não você. Desejando satisfazer seus pais e irmãos, mas não sabendo ao certo como fazê-lo, você tenta esconder suas diferenças, acreditando que elas são sem valor por serem tão fantasiosas, tão diferentes de seus irmãos e irmãs mais práticos e “pés-no-chão”. Pessoas como você se perguntam, alguns pelo resto de suas vidas, se são pessoas normais. Você é completamente normal, sim, somente diferente das outras pessoas — um cisne criado em uma família de patos.
Ainda assim, você acha difícil acreditar e confiar em si mesmo. Profundamente comprometido com o positivo e o bom, mesmo ensinado a acreditar que existe maldade dentro de si, você pode vir a desenvolver uma certa fascinação com o problema do bem e do mal, do sagrado e do profano. Inclinado à pureza, você pode tornar-se absorto no pecado, continuamente em busca da perversidade que espreita em seu interior. Então, quando você acredita que cedeu a uma tentação impura, você pode se entregar a atos de auto-sacrifício numa tentativa de reparação. Outras pessoas raramente detectam esta batalha interna, entretanto, a luta interior entre o bem e o mal vive dentro de você, que prefere não expor esta verdade em público.
Ao avaliar as situações e tomar decisões, você prefere seguir sua intuição, ao invés de lógica. Você reage ao belo ao invés do feio, ao bem ao invés do mal, e ao moral ao invés do imoral. Impressões são obtidas de uma maneira fluídica, global e difusa. Metáforas aparecem naturalmente para você, mas pode ser que sejam filtradas. Você tem um dom para interpretar símbolos, tanto quanto para criá-los, e por isso você escreve de maneira lírica, e poética. Você demonstra uma tendência a distanciar-se intencionalmente da lógica, encarando-a como algo opcional. Você também pode, às vezes, simular uma familiaridade injustificavél com determinado assunto, acreditando em seu estilo impressionista que “já sabe tudo sobre o assunto”, apesar de você nunca ter realmente dominado todos os detalhes. Você tem dificuldade de pensar em termos condicionais (“se isso acontecer, então…”), e tende a ver as coisas como preto ou branco, podendo ser impaciente com a preparação para circunstâncias futuras que podem vir a acontecer, mas que não podem ser previstas com certeza.
No trabalho, você é adaptável, abraça novas idéias e informações, é bem consciente das pessoas e de seus sentimentos, e se relaciona bem com a maioria das outras pessoas, embora com alguma reserva. Você não gosta de interrupções telefônicas e trabalha bem sozinho. Você é paciente com situações complicadas, mas impaciente com detalhes rotineiros, e pode até cometer erros de fato, mas raramente sentimentais.
Profissional e vocacionalmente falando, você brilha em carreiras que…